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16/09/2025
#Destaque #Saúde

Adoçantes em foco: como cada substituto do açúcar age no organismo


Imagem: Envato

Substitutos do açúcar, sejam artificiais ou naturais, estão presentes em refrigerantes, doces e alimentos light, mas seus efeitos vão além da redução de calorias. O aspartame, por exemplo, é 200 vezes mais doce que o açúcar e geralmente não afeta a microbiota intestinal, embora estudos associem alto consumo a maior risco de câncer.

Já a sucralose, cerca de 600 vezes mais doce, passa quase intacta pelo organismo, mas pode impactar o controle da glicose, especialmente em pessoas com obesidade.

A estévia, extraída de uma planta sul-americana, chega ao cólon antes de ser metabolizada, mostrando potencial para reduzir picos de glicemia e insulina, embora nem todas as formas sejam aprovadas mundialmente. A fruta-do-monge, por sua vez, ainda carece de estudos em humanos, mas pesquisas preliminares em animais apontam benefícios metabólicos e anti-inflamatórios. Apesar das diferenças, especialistas reforçam que o consumo excessivo de qualquer tipo de doçura pode alterar o metabolismo, o apetite e o controle da glicose.