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Cientistas franceses criaram nanocorpos a partir de anticorpos de lhama que atravessam a barreira hematoencefálica e atingem células cerebrais envolvidas na esquizofrenia. Os minianticorpos ativam um receptor de glutamato responsável por regular a atividade neural e, quando injetados perifericamente, melhoraram a função cognitiva em dois modelos animais. Esses nanocorpos são biodegradáveis, apresentam poucos efeitos colaterais e oferecem uma nova abordagem terapêutica, com efeito prolongado após uma única aplicação. Os resultados foram publicados na revista Nature e apontam para avanços em tratamentos mais eficazes para os déficits cognitivos da esquizofrenia. Estudos clínicos em humanos ainda são necessários.